A Intel apresentou o FakeCatcher, o primeiro detector em tempo real de deepfakes.
As deepfakes consistem em criar conteúdos de vídeos e áudios falsos produzidos por inteligência artificial. E com o aprimoramento contínuo dessa tecnologia, está cada vez mais difícil um usuário detectar o material adulterado. De acordo com a Forrester Research os custos associados aos golpes de deepfakes, em 2020, foram de US$ 250 milhões.
Mas este desafio está na mira dos pesquisadores da Intel que estão desenvolvendo o FakeCatcher. Ao contrário da maioria dos detectores de deepfakes baseados em analisar os dados brutos para identificar a inautenticidade, a nova aplicação se baseia na fotopletismografia.
Esse método consiste em medir a quantidade de luz que é absorvida ou refletida pelos vasos sanguíneos em tecidos vivos. Quando o coração bombeia o sangue, ele vai para as veias, que mudam de cor.
“Você não pode ver a olho nú, mas é computacionalmente visível. No curto prazo, a detecção é realmente a solução para deepfakes”, afirmou Ilke Demir, cientista de pesquisa sênior da Intel Labs.
A Intel afirma que o produto tem uma taxa de precisão de 96%, e o próximo passo será aprimorar ainda mais o programa para que ache as fontes por trás das adulterações.
A pergunta que fica é: Como serão as próximas disputas nesta corrida tecnológica?