Um estudo publicado pela Nature Communications utilizou uma interface cérebro-computador (BCI) para criar uma nova via de comunicação.
Traduziu os pensamentos de um homem de 30 anos que sofre de esclerose lateral amiotrófica avançada (ELA), uma doença neurodegenerativa que afeta a capacidade dos pacientes se moverem e falarem. A mesma que acometeu o famoso físico inglês Stephen Hawking.
O paciente que usou a nova tecnologia, não possui o controle muscular voluntário, incluindo o movimento dos olhos ou da boca.
Por isso, foram implementados dois microeletrodos no cérebro, na superfície do córtex motor, a região responsável pelos movimentos.
Com isso, foi possível estabelecer uma comunicação via tradução do pensamento, através de um programa que soletrava as letras do alfabeto em voz alta, formando frases.
Apesar do benefício que essa inovação traz aos portadores de debilidades que comprometam a comunicação, há quem enxergue problemas éticos envolvidos: até que ponto seria permitido ler o pensamento de uma pessoa?
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