Decolar rumo ao espaço sempre foi uma empreitada custosa, com a necessidade de foguetes dispendiosos e descartáveis. No entanto, a era da acessibilidade espacial foi inaugurada com a revolucionária SpaceX, trazendo foguetes reutilizáveis e mais econômicos. Ainda assim, a alternativa mais surpreendente e eficiente poderia estar nas alturas: os elevadores espaciais.
Concebido pelo físico Bradley Edwards, a construção de um elevador espacial demandaria US$ 10 bilhões e 15 anos. Uma vez operacional, entretanto, o custo de enviar cargas à órbita terrestre despencaria drasticamente, tornando o espaço uma fronteira mais acessível a cientistas, startups e até turistas. A China, por exemplo, já investe no seu próprio projeto de elevador espacial, o “Sky Ladder”.
Além do apelo econômico, a viagem com um elevador seria mais ecológica, eliminando a queima de combustíveis e reduzindo o lixo espacial gerado por foguetes descartáveis. A tecnologia para construir tal maravilha já existe, mas o verdadeiro desafio reside na corda que sustentaria tudo. Ela deve ser leve e ao mesmo tempo incrivelmente resistente para aguentar as forças titânicas em jogo. Embora os nanotubos de carbono sejam a opção ideal, materiais promissores como o grafeno e as fibras de Kevlar também entram em cena.
O horizonte espacial é vasto e cheio de possibilidades, seja através de elevadores ou foguetes reutilizáveis. Com a entrada de diversas empresas nesse cenário, impulsionadas pelo sucesso da SpaceX, a competição pode gerar uma contínua queda nos custos de lançamento.
Ao que parece, uma nova viagem rumo às estrelas pode estar começando!