Uma experiência passada pode oferecer informações altamente valiosas sobre os resultados futuros, mas apenas quando aproveitada de forma eficaz.
Confira três armadilhas comuns nas quais os líderes caem ao tentar aprender com
os fracassos:
Armadilha 1: Investir em estratégias que não ajudam. Quando algo dá errado, é natural focar na análise da falha na tentativa de entender e resolver suas causas. No entanto, se procurarmos apenas padrões entre os fracassos, podemos identificar traços que são comuns não só aos fracassos, mas também aos sucessos, levando-nos a implementar estratégias de mitigação que na verdade
não ajudam.
Armadilha 2: Ignorar estratégias que ajudariam. Focar exclusivamente na análise de resultados negativos também pode nos fazer perder estratégias que realmente ajudariam
a melhorar o desempenho futuro. Isso pode acontecer de duas maneiras: em alguns casos, pode haver traços comuns aos sucessos que estão ausentes nos fracassos, enquanto em outros casos, traços presentes em apenas alguns fracassos podem estar ausentes na maioria dos sucessos.
Armadilha 3: Não perceber quando resultados aparentemente bons são impulsionados por processos ruins. A armadilha mais perigosa em que podemos cair quando aprendemos predominantemente com os fracassos é que não perceberemos as maneiras pelas quais nossos processos atuais e aparentemente eficazes podem, de fato, aumentar o risco de fracassos futuros. Isso começa com a definição explícita do que significa fracasso e sucesso em um determinado contexto, com relação aos resultados visíveis e aos processos às vezes ocultos que impulsionam esses resultados.
Do ponto de vista do investimento, em vez de testar um grande número de estratégias que visam várias características compartilhadas por falhas,
é mais eficiente testar estratégias que visam principalmente as diferenças entre sucessos
e fracassos.