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Opiniões sobre o trabalho híbrido diferem no mundo

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Embora a OMS tenha declarado o fim da pandemia de Covid, um dos seus efeitos duradouros é o aumento da prevalência do trabalho remoto, que tem defensores e detratores cerrando fileiras em debates acalorados. Uma dimensão da discussão que tem recebido pouca atenção é se e como as percepções do trabalho híbrido diferem geograficamente — uma questão premente para equipes globais.

Em uma pesquisa com 651 gestores de 50 países realizada pelo INSEAD Emerging Markets Institute e Universum, algumas informações importantes se revelam. Um ponto em comum: a maioria dos entrevistados de todas as regiões desejava que suas organizações mantivessem a possibilidade dos funcionários trabalharem em casa. Porém, algumas diferenças se destacaram; por exemplo, o desejo das pessoas retornarem aos escritórios é maior na região da Ásia e Pacífico do que em outras partes do globo.

Há diferentes crenças sobre a produtividade remota, cuja reputação é melhor nas Américas, de acordo com a pesquisa citada. As Américas também se preocupam menos com possíveis perdas de conexões sociais e envolvimento no trabalho do que os demais. Por sua vez, os asiáticos têm mais receio de serem deixados de fora de reuniões e decisões importantes por estarem em casa.

São diferenças que atestam que os líderes globais precisam compreender os contextos de cada região para a definição de políticas de trabalho remoto. Trabalhar presencialmente pode ser mais penoso para uma equipe na cidade do México ou em São Paulo, mas fluir tranquilamente para colaboradores em Amsterdam. Uma política única de trabalho remoto pode acabar desagradando a gregos e troianos, ou a chineses e americanos.

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