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Como transformar o bullying em cultura de inovação?

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Um estudo da Society for Human Resource Management constatou que um em cada três funcionários acredita que ocorre bullying em seu local de trabalho. Este número é significativo. O estudo também descobriu que a maioria das organizações não tem um procedimento para lidar com o assédio moral no trabalho.

O bullying pode levar à incapacidade de recrutar e reter talentos, promove níveis mais baixos de engajamento dos funcionários, falta de criatividade, má reputação e, por fim, baixa lucratividade.

O bullying gera um ambiente onde as pessoas têm medo de falar, desafiar o status quo e assumir riscos. O bullying reduz a autoestima, tornando as pessoas menos propensas a correr riscos ou apresentar novas ideias. Isso significa empresas repletas de pessoas com receio de experimentar coisas novas, cometer erros e muito medo de inovar.

Para minimizar esse problema, o CEO da Instantly Relevant, Thomas Nerd aposta na Diversidade e Inclusão para diminuir o bullying nos locais de trabalho.

Segundo Thomas, a inovação acontece quando diferentes pessoas com diversas origens, habilidades e experiências compartilham suas ideias, conhecimentos e insights. Se todos os membros da sua equipe forem semelhantes, eles não trarão muitas ideias novas para a mesa. Líderes inclusivos diminuem as chances de bullying e entendem que a inovação prospera em ambientes diversos.

No entanto, a diversidade por si só não produz os resultados desejados. Acabamos com o bullying e promovemos a inovação quando os líderes promovem a inclusão, em ambientes em que os funcionários de fato conseguem comunicar suas ideias, suas formas de pensar e enxergar o mundo.

Em uma pesquisa recente da Deloitte, 80% dos entrevistados indicaram que a inclusão é importante na escolha de um empregador. E para Thomas, a inclusão vai além da diversidade. É preciso garantir que as pessoas precisam se sentir acolhidas, respeitadas, apoiadas e valorizadas por quem são. A lógica é que, se as empresas tiverem uma força de trabalho mais diversificada, elas poderão atender clientes diversos e terão uma base de clientes maior.

Para Thomas, a diversidade deve ir além dos índices e números. Precisa ser realmente colocado em prática, em todos os campos. É um requisito essencial em um mundo digital e globalizado.

Portanto, é hora de substituir a cultura do assédio e do bullying por uma cultura de diversidade e inclusão. É necessário enxergar as pessoas pelo o que elas são, para gerar inovação e, não menos importante, causar impacto positivo no mundo.

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