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Uma corrida pelos implantes cerebrais?

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Os pesquisadores da Meta mostraram que podem decifrar quais palavras alguém está ouvindo usando gravações de exames cerebrais não invasivos. O intuito seria ajudar a traduzir as ondas cerebrais de pacientes que perderam a capacidade de falar e se comunicar. Dessa forma seria possível mais um canal de interação entre humanos e computadores.

Nas últimas décadas, foram desenvolvidas tecnologias que podem transmitir o que se passa no cérebro humano. Os resultados mais impressionantes vieram de dispositivos de gravação invasivos, que implantaram eletrodos diretamente na matéria cinzenta do cérebro, o que tornou possível decodificar frases completas da atividade neural de alguém com 97% de precisão.
Mas ter que implantar eletrodos no cérebro de alguém tem desvantagens óbvias, além disso, as sondas neurais se degradam com o tempo, o que aumenta a perspectiva de ter que substituí-las regularmente.

“Obviamente é extremamente invasivo colocar um eletrodo dentro do cérebro de alguém”, disse Jean Remi King, cientista pesquisador do Facebook, à revista TIME .

Diante desse problema, os pesquisadores da Meta desenvolveram um sistema de IA que pode identificar quais palavras alguém está ouvindo com base na atividade cerebral gravada de uma forma não invasiva: via magnetoencefalografia e eletroencefalografia, que usam diferentes tipos de sensores para captar a atividade elétrica do cérebro. Com esses métodos foram apontados uma precisão entre 67% a 70% de acerto.

Claramente, ainda não é uma tecnologia precisa. Mas representa um progresso significativo em uma corrida disputada também pela Neuralink.

Ao que tudo indica Mark Zuckerberg e Elon Musk estão de olho num mercado onde pessoas comuns poderão receber próteses eletrônicas. Resta pensar quanto tempo levará para essa tecnologia ser viável, o quanto isso impactará nosso mundo e se você usaria um implante cerebral…

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