Um dos mais incríveis pilares da Cultura Rock in Rio, a CRIATIVIDADE, é o tema do quinto episódio da série de lives Tela Partilhada. Depois de falar com convidados de peso sobre a filosofia de “Sonhar e Fazer Acontecer”, e também sobre pilares culturais como “CORAGEM”, “WORK HARD, PLAY HARD” e “EXCELÊNCIA”, chegou o momento de Luis Justo nos trazer insights sobre a importância de inovar e se diferenciar para alcançar o sucesso. Para isso, o papo da quinta edição de Tela Partilhada é com Pedro Superti, um especialista em marketing de diferenciação, que traz histórias e cases de sua carreira e trajetória. Uma conversa que nos mostra como a criação de experiências incríveis pode levar as organizações a construírem e ocuparem novas dimensões emocionais no coração de seu clientes e usuários.
.
“Fazer somente o que possível de ser feito é fácil. É preciso fazer o impossível!” – Já no início da conversa é possível perceber que criatividade não se trata de mera inspiração ou um privilégio para gênios, artistas e poetas. Apesar de ter flertado com a arte em sua juventude, Pedro Superti traz o insight da criatividade como ruptura de barreiras e muita ousadia. Conta suas aventuras juvenis adentrando no mercado da internet e de como, numa encruzilhada da vida, desenhou seu futuro com pesquisas de mercado e vendas antecipadas, assumindo riscos calculados para custear seus estudos. Uma lição de como encontrar (ou criar) recursos onde parecem não existir e o que fazer para perseguir sonhos e fazer acontecer. Um entendimento de que essa tal criatividade, via de regra, é movida por propósitos e intenções tão loucas quanto claras. Uma combinação que consegue superar desafios aparentemente intransponíveis: Seja para a construção de um site no fim dos anos 1990 por Pedro Superti, seja para distribuir cerveja para 1.500.000 pessoas no primeiro Rock in Rio em 1985.
.
“A resposta vem de dentro.” – Autenticidade e propósito se misturam ao longo da conversa. Atributos que nascem no coração e vêm de dentro são chaves para um relacionamento verdadeiro entre marca, seus clientes e o mercado. Sem verdade, relações não perduram e Pedro conta como se deparou com um situação limite durante um evento. Fez valer a máxima de que “o show não pode parar” e num insight percebeu que deveria abrir seu coração para a platéia. A partir daquele momento percebeu que não se deve falar “o que as pessoas querem ouvir”, mas se deve falar a “verdade que vem do coração”. Um gancho perfeito para Justo complementar trazendo sua visão de propósito. Segundo ele, negócios com compromisso de impacto positivo no mundo são uma nova realidade no mercado. Seja a geração de emprego, impactos econômicos ou sócio-ambientais, quando se vislumbra o real impacto dos negócios, o processo entra num estado de fluxo criativo mais promissor: trabalho e diversão se fundem e criam movimentos plenos, poderosos e compromissados. Um momento que revela para muitos que, o que antes era uma questão apenas de diferenciação, talvez agora – e no futuro pós-covid que se aproxima – seja uma condição de sobrevivência para empresas e marcas.
.
“Faça algo que você encontre forças para continuar fazendo e não razões para parar de fazer.” – O papo prossegue na linha do propósito como força impulsionadora de negócios e ações. A energia que permite o sucesso desde festivais de rock como o Rock in Rio até ONGs como Gerando Falcões, mencionada por Superti. Segundo os interlocutores, o propósito seria um canal de conexão que permite a colaboração e construção de sistemas vencedores. Quando valores se alinham, as parcerias podem ser formadas, transbordando abundância de recursos. Quando valores são compartilhados a mágica acontece. E quando o medo é superado a vida se torna extraordinária.
.
A conversa se encerra trazendo à tona a importância de uma liderança multiplicadora. Aquele tipo de liderança que forma outros líderes. A liderança humilde que permite liderados verdadeiramente competentes e que leva a equipe mais longe. Que desenvolve as pessoas em seus potenciais de realização. Um modelo de guiar pessoas para que superem obstáculos e façam de uma forma diferente e melhor que os padrões pré-estabelecidos. Uma liderança que entenda e confirme que a criatividade não é aquele dom divino, e está ao alcance de todos nós. E que com ela podemos nos diferenciar enquanto profissionais ou enquanto empresa. Mas que, sobretudo, nos leve a um novo patamar como seres humanos.
.