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O streaming terá o mesmo fim da televisão?

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Há uma década, a Netflix começou a se introduzir de vez no mercado. Até então, era vista apenas como mais um nicho que licenciava conteúdo antigo em seu pequeno site. Hollywood e os canais de televisão nunca imaginariam que a empresa tinha ambições maiores. Já a Netflix sabia que o novo jeito de assistir a tv e ir ao cinema seria através do streaming.

O tempo passou, e em 2018 houve a primeira onda de guerras do streaming, onde todos os grandes estúdios de Hollywood planejavam lançar sua própria plataforma. Sendo assim, a Netflix já não era a única no negócio. Teve início uma grande disputa de mercado em que o maior beneficiado seria o consumidor.

Em 2022 a Netflix anunciou que teve um crescimento negativo pela primeira vez em uma década. E nos últimos meses esse cenário vem piorando.

De acordo com o crítico de cinema, Rico Hardy, o cenário de streaming por assinatura pode passar pelo mesmo loop que a TV a cabo passou nos anos 80 e 90. Ou seja, enfrentar uma fragmentação, levando a pacotes agrupados, culminando na frustração do consumidor.

Segundo Rico, seria quase impossível imaginar um futuro em que a Disney, a Apple e a Netflix concordassem com algum tipo de assinatura de streaming único. Então, a curto prazo, prepare-se para gerenciar um portfólio complicado de assinaturas pessoais.

Em outras palavras: prepare-se para desembolsar mais.

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