É fato notório que a maioria dos seres humanos atuais vivem mais que os seus antepassados. Não é tão raro encontrar humanos com mais de 80 ou 90 anos. Muitos querem até chegar a ter mais de 100 anos, desde que preservando a qualidade de vida.
Diante de tantas variáveis, pesquisadores analisam e debatem sobre o quão longe a expectativa de vida do ser humano pode ir do ponto de vista biológico. Assim, como vimos mais pessoas conseguirem chegar na terceira idade no último século, tudo aponta que continuaremos a aumentar a nossa expectativa de vida, e chegar aos 100 não será mais uma raridade, tendo em vista as melhorias em nosso estilo de vida e acesso à saúde. Mas a principal dúvida dos pesquisadores é se há um limite de quanto tempo os seres humanos podem viver. Afinal, existem barreiras que a ciência não conseguiria romper?
Um estudo previu que é improvável que a expectativa de vida humana ultrapasse cerca de 150 anos, independentemente das inovações médicas que apareçam. Já um outro chegou à conclusão ainda mais conservadora de 115 anos. Contudo, um novo estudo sugere que pessoas nascidas no século XX podem viver muito mais do que as análises anteriores sugerem, criando novamente a esperança de que não exista de fato um limite natural para a idade humana.
“Na maioria dos países que examinamos, projetamos que a idade máxima aumentará dramaticamente no futuro. Isso levará à quebra de recordes de longevidade nos próximos 40 anos.” disse David McCarthy, da Universidade da Geórgia, ao LiveScience.
Há uma revolução crescente na ciência do envelhecimento em andamento, e a pesquisa está começando a mostrar que há uma série de intervenções médicas que podem retardar ou até mesmo reverter o envelhecimento. Podemos estar, na verdade, à beira de outra mudança radical na expectativa de vida.