O programa que percorre os pilares da cultura Rock in Rio traz em seu quarto episódio o tema EXCELÊNCIA. O Rock in Rio é reconhecido entre outras coisas, pelo compromisso em surpreender e entregar mais que o esperado para seus clientes e parceiros. Superar expectativas está no DNA da organização e a EXCELÊNCIA é reconhecida como um de seus pilares culturais. Sem dúvida a primazia pela entrega perfeita é algo muito desejável (e até certo ponto fundamental) para profissionais e organizações atuais, que lidam com mercados conectados onde clientes e consumidores estão cada vez mais conscientes e exigentes. E como de praxe, Luis Justo traz um convidado para discorrer sobre o assunto. Desta vez a tela é partilhada com Arnon de Mello, vice-presidente sênior NBA para a América Latina. Nada mais, nada menos quem trouxe o escritório da NBA para o Brasil e conselheiro global da organização. Uma conversa que traz insights para quem quer aprender com organizações que não se contentam com ordinário, e trabalham sempre rumo à perfeição.
.
“A gente dorme e acorda todos os dias pensando na Excelência.” – A NBA é uma grande organização que vai muito além um liga de partidas de basquete. É um grupo que lida com esporte ao mesmo tempo em que desenvolve negócios consistentes com inúmeros parceiros, mas que mantém um firme propósito que sustenta toda a sua operação: um estilo de vida saudável. Dentre seus entendimentos da excelência, Arnon conta como abriu as portas deste mercado no Brasil e valoriza a paciência que grandes ciclos de relacionamento exigem para se construir grandes conquistas. Ilustra esta mesma consistência contando os planos de como pretende fazer a NBA impactar 8 milhões de meninos e meninas das escolas públicas da América Latina, através dos professores de Educação Física. Um trabalho com visão de longo prazo – 10, 20, 30 anos – que promete uma interessante comunhão entre propósito, negócios e construção de futuro.
.
“Nosso produto é a emoção.” – Luis Justo faz menções diretas à excelência da NBA, sobretudo às iniciativas de ativação e experiências de marca. Mostra mais uma vez que o negócio desta liga está além das partidas de Basquete. Faz parte de um ecossistema muito maior e mais complexo, com oferta de valores em várias camadas. Se por um lado existe o grande desafio de vender um desejo inalcançável para 99% do público brasileiro (afinal pouquíssimos fã conseguirão de fato assistir uma partida da NBA ao vivo nos EUA), por outro, a emoção pode ser recriada à partir de iniciativas como uma espécie de parque temático do basquete. A NBA House, entrega sensações únicas de um jogo com as estrelas da liga e muito mais. Uma iniciativa emblematicamente elogiada como entrega de excelência e atenção aos detalhes, pelo CEO do Rock in Rio, uma marca mundialmente reconhecida por deslumbrar pessoas.
.
“Estamos botando cada vez mais o fã no centro do nosso negócio.” – Não há prova maior de excelência que a busca constante pelo encantamento. As iniciativas inovadoras da NBA vão além de gadgets tecnológicos. Em se tratando de uma entrega emocional, a inovação da liga tem um olhar além do óbvio. Se antes o foco estava concentrado nas grandes estrelas do Basquete, hoje passa a migrar para outros protagonista tão brilhantes quanto: seu público. Para tanto, pensam em explorar os aspectos humanos da experiência. Entre tantas iniciativas, por exemplo, estudam oferecer multi-transmissões paralelas com vários “sabores” de narração e abordagem. Buscam assim atender interesses diversos e encantar várias personas. Emoção garantida para desde um público desejoso em conhecer notícias do backstage e celebridades, até os aficcionados por estratégias e estatísticas do basquete.
.
O papo prossegue recheado de outros valores característicos da cultura Rock in Rio, como coragem e trabalho duro, temas já abordado em edições anteriores do Tela Partilhada. São ventilados também alguns spoilers dos próximos capítulos, como integridade e criatividade, o que sempre nos deixa apreensivos para o próximo episódio.
.
Mas, a grande mensagem, que talvez seja marcante para todos os profissionais, líderes e organizações que almejam o sucesso (mesmo aqueles que não fazem parte do universo dos esportes, das experiências e das emoções) é que alcançar a excelência é um grande desafio. E replicá-la é algo ainda mais desafiador. Até mesmo para o Rock in Rio e NBA, que são infinitamente assediados para replicarem seus eventos em outros lugares do Brasil e do mundo, mas que optam dizer não. Preferem manter o precioso e profundo cuidado aos mínimo detalhes para alcançar o resultado você já conhece: maravilhamento, arrebatação e emoções inesquecíveis.
.