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Útero artificial: um novo tipo de gravidez?

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Até o momento, a ciência não conseguiu solucionar completamente problemas de casais inférteis, ao mesmo tempo que estudos apontam para a queda da fertilidade humana.
A partir dessa questão, surgiu a ideia de fabricar um útero artificial. Mas como colocá-la em prática?

Após várias pesquisas sobre o assunto, o biotecnólogo Hashem Al-Ghaili apresentou o projeto EctoLife Artificial Womb Facility, a primeira instalação com úteros artificiais do mundo. Capaz de acomodar 400 “cápsulas de crescimento”, permitindo a incubação de até 30 mil bebês criados em laboratório por ano.

Por enquanto, a proposta é conceitual e destinada a provocar discussões, mas tudo aponta para que no futuro essa ideia seja realmente viável.
O teórico acredita que o sistema estará disponível em algumas décadas, e tem uma opinião polêmica quando diz que “gravidez não é algo divertido”.
De certa forma, para algumas pessoas a gravidez pode ser sinônimo de exaustão extrema, depressão e até risco de morte.

Com o útero artificial não só ajudaria casais inférteis, mas como aqueles que não querem passar pela mudança corporal e estresse da gravidez. Também ajudaria pessoas que fazem tratamento para certas doenças, e engravidar pode ser um risco para o bebê.

O dispositivo artificial controlaria a temperatura, seria livre de infecções e transparente, permitindo a visualização de cada etapa da formação do bebê. Dessa forma, enquanto o pequeno feto flutua em um líquido amniótico sintético – com hormônios, anticorpos e proteínas – um cordão umbilical robótico forneceria oxigênio e nutrição.

No ambiente interno de cada útero, pequenos alto-falantes podem fornecer playlists com músicas calmantes e gravações das vozes dos pais e familiares em momentos doces e suaves. Os dados do bebê poderiam ser transmitidos em tempo real para os celulares dos responsáveis com gravação em nuvem da evolução do desenvolvimento corporal.

Mas o recurso mais polêmico do EctoLife seria o Elite Package que permitiria aos pais modificar geneticamente seu embrião antes de colocá-lo no útero artificial.

Nesse pacote seria possível editar qualquer característica de seu bebê. Evitando doenças genéticas ou até mesmo personalizando a cor dos olhos, cor do cabelo, tom de pele, força física, altura e nível de inteligência de seu bebê.

E qual a sua opinião sobre os úteros artificiais? Você toparia ter um bebê assim?

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